Chegou a casa. Mas a casa fria e vazia provocou nela uma sensação de solidão que há muito não experimentava. Sentou-se na varanda como sempre fazia quando se sentia só. Reparava nas janelas dos prédios em redor e imaginava os cenários por detrás das persianas fechadas.
A velha viúva sentada no sofá, a fazer festas ao gato deitado no seu colo.
A dona de casa que prepara o jantar enquanto os filhos correm à volta da mesa e o marido lê o jornal.
O casal recém-casado que faz amor.
E ela, ali sentada a fumar mais um cigarro e a pensar no que será a vida dela daqui uns anos... o mais certo é continuar sozinha, mas vendo bem as coisas, se calhar é melhor assim.
3 comentários:
infeliz ou felizmente o Ser Humano não nasceu para estar sozinho...
nós que sentimos de perto essa estranha solidão, nem sempre a conseguimos contornar. Há sempre momentos de tristeza, há sempre dores que não passam... mas apesar disso continuo a acreditar que alguém nasceu para no´s fazer feliz... a espera é que nem sempre é agradável... joquitas
Coucou Cris !
C'est triste un bâtiment muré. Mais 2 fenêtres ne le sont pas encore. peut-être encore une vie derrière.
Joyeux Noël et Bonne Année.
Sale temps pour Lyliane qui est en train de perdre sa Maman. Peter, lui est partie pour quelques jours en Suède.
J'adore ce film, Cris. Audrey Hepburn est craquante et George Peppard est beau comme un Dieu.
J'aime beaucoup la scène finale sous la pluie.
C'est marrant, car j'ai envie de mettre sur mon blog de temps en temps des séquences de films que j'ai aimésd voir. Je n'oublierai pas celui-ci.
BONNE ANNEE !
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