Sentou-se confortavelmente na cadeira, pegou numa folha de papel branco e numa caneta. Fechou os olhos e esperou. Esperou que o silencio daquela velha casa lhe trouxesse alguma inspiração. Abriu um olho, depois o outro e achou ridicula a figura que estaria a fazer. Manteve os olhos abertos, porém nenhuma ideia lhe surgia.
Passou com a caneta pela virgem brancura do papel, um risco azul sobressaia na outrora imaculada folha.
- Nada... não me apetece escrever nada, pensou ela.
Traída pela sua inspiração, ou antes pela falta dela, deixou-se levar pelo cansaço. Poisou a cabeça nos braços, inspirou e adormeceu.
Sem comentários:
Enviar um comentário