O sexo é sagrado,
como salgadas são as gotas de suor
que brotam dos meus poros
e encharcam nossas peles.
A noite é meu templo
onde me torno uma deusa enlouquecida
sentindo teus pelos sobre a minha pele.
Neste instante já não sou nada,
somente corpo,
boca,
pele,
pêlos,
línguas,
bocas.
E a vida brota da semente,
dos poucos segundos de êxtase.
Tuas mãos como um brinquedo
passeiam pelo meu corpo.
Não revelam segredos
desvendam apenas o pudor do mundo,
descobrem a febre dos animais.
Então nos tornamos um
ao mesmo tempo em que
a escuridão explode em festa.
A noite amanhece sem versos,
com a música do seu hálito ofegante.
O sol brota de dentro de mim.
Breves segundos.
Por alguns instantes dispo-me do sofrimento.
Eu fui feliz.
Cláudia Marczak
quinta-feira, maio 28, 2009
quarta-feira, maio 27, 2009
Em busca da chave perdida
Subiu os poucos degraus até chegar à porta. Enfiou a mão na carteira à procura da chave. Encontrou o porta moedas, um maço de tabaco, dois isqueiros, o porta-documentos, o livro de cheques, um baton, um livro, milhões de talões de compras. Só não encontrou o que realmente procurava.
- Pensa... onde é que raio deixaste tu a chave de casa?
Lembrava-se perfeitamente de ter trancado a porta de manhã e de ter enfiado o porta chaves na carteira.
- Porra! Vou ter que ir a casa dos meus pais acordá-los a esta hora da noite.
Voltou a descer os poucos degraus até chegar à rua. Entrou no carro bufando e soprando e chamando-se nomes a ela própria.
- Que parva, que estupida. Onde é que andas com a cabeça... É sempre a mesma merda!
Sentou-se, fechou a porta do carro com a força com que se fecha o portão ferrugento de uma garagem.
Pegou na carteira, virou-a e despejou tudo em cima do banco. Chaves... nem vê-las.
Irritada, sacou de um cigarro. Remexeu na tralha que agora revestia o banco do carro à procura do isqueiro.
- Ah ah... apanhei-te, disse ela ao encontrá-lo. E nisto escapa-lhe o objecto da mão e vai parar-lhe debaixo do assento.
Curvou-se o melhor que podia mas a sua flexibilidade já não era o que era. A muito custou lá conseguiu enfiar a mão debaixo do assento e encontrou o isqueiro.
- Olha... está aqui mais qualquer coisa. Vai estica-te só mais um bocadinho que tu consegues. Isso...
E lá estava ela com a chave de casa na mão.
- Que alivio!
Voltou a subir os poucos degraus até chegar à porta.
Finalmente ia poder deitar-se.
- Pensa... onde é que raio deixaste tu a chave de casa?
Lembrava-se perfeitamente de ter trancado a porta de manhã e de ter enfiado o porta chaves na carteira.
- Porra! Vou ter que ir a casa dos meus pais acordá-los a esta hora da noite.
Voltou a descer os poucos degraus até chegar à rua. Entrou no carro bufando e soprando e chamando-se nomes a ela própria.
- Que parva, que estupida. Onde é que andas com a cabeça... É sempre a mesma merda!
Sentou-se, fechou a porta do carro com a força com que se fecha o portão ferrugento de uma garagem.
Pegou na carteira, virou-a e despejou tudo em cima do banco. Chaves... nem vê-las.
Irritada, sacou de um cigarro. Remexeu na tralha que agora revestia o banco do carro à procura do isqueiro.
- Ah ah... apanhei-te, disse ela ao encontrá-lo. E nisto escapa-lhe o objecto da mão e vai parar-lhe debaixo do assento.
Curvou-se o melhor que podia mas a sua flexibilidade já não era o que era. A muito custou lá conseguiu enfiar a mão debaixo do assento e encontrou o isqueiro.
- Olha... está aqui mais qualquer coisa. Vai estica-te só mais um bocadinho que tu consegues. Isso...
E lá estava ela com a chave de casa na mão.
- Que alivio!
Voltou a subir os poucos degraus até chegar à porta.
Finalmente ia poder deitar-se.
terça-feira, maio 26, 2009
Upside Down
Instinctively you give to me
The love that I need
I cherish the moments with you
Respectfully I see to thee
Im aware that youre cheating
But no one makes me feel like you do
Diana Ross
The love that I need
I cherish the moments with you
Respectfully I see to thee
Im aware that youre cheating
But no one makes me feel like you do
Diana Ross
quinta-feira, maio 21, 2009
A Andorinha
Uma vez mais acordou sem ter ouvido o despertador. Por sorte fê-lo mesmo a tempo. Não se atrasou. Abriu as persianas e absorveu na luz do dia a energia de que precisava para mais um dia de trabalho.
Hoje o céu estava branco, o sol escondido. Reparou numa andorinha delicadamente pousada sobre um fio mesmo ali ao lado, se abrisse a janela e estendesse a mão poderia tocá-la. Mas não o fez. Limitou-se a observá-la. Por detras do vidro com o seu fiel companheiro ao colo reparou na palha que saía do bico do pássaro.
-Andam à procura de sítio para fazer ninho, pensou ela com razão.
À primeira andorinha, juntou-se agora uma segunda. Essa vinha de bico vazio. Rondaram a janela, o telhado. Talvez procurando o lugar ideal para começarem a construção da nova casa.
Ela ali ficou a observar as aves até que se lembrou que o tempo não pára e que provavelmente se estaria a atrasar.
E retomou a sua rotina.
Hoje o céu estava branco, o sol escondido. Reparou numa andorinha delicadamente pousada sobre um fio mesmo ali ao lado, se abrisse a janela e estendesse a mão poderia tocá-la. Mas não o fez. Limitou-se a observá-la. Por detras do vidro com o seu fiel companheiro ao colo reparou na palha que saía do bico do pássaro.
-Andam à procura de sítio para fazer ninho, pensou ela com razão.
À primeira andorinha, juntou-se agora uma segunda. Essa vinha de bico vazio. Rondaram a janela, o telhado. Talvez procurando o lugar ideal para começarem a construção da nova casa.
Ela ali ficou a observar as aves até que se lembrou que o tempo não pára e que provavelmente se estaria a atrasar.
E retomou a sua rotina.
quarta-feira, maio 20, 2009
Frémito do meu corpo
Frémito do meu corpo a procurar-te,
Febre das minhas mãos na tua pele
Que cheira a âmbar, a baunilha e a mel,
Doido anseio dos meus braços a abraçar-te,
Olhos buscando os teus por toda a parte,
Sede de beijos, amargor de fel,
Estonteante fome, áspera e cruel,
Que nada existe que a mitigue e a farte!
E vejo-te tão longe! Sinto a tua alma
Junto da minha, uma lagoa calma,
A dizer-me, a cantar que me não amas ...
E o meu coração que tu não sentes,
Vai boiando ao acaso das correntes,
Esquife negro sobre um mar de chamas ...
"Florbela Espanca"
Febre das minhas mãos na tua pele
Que cheira a âmbar, a baunilha e a mel,
Doido anseio dos meus braços a abraçar-te,
Olhos buscando os teus por toda a parte,
Sede de beijos, amargor de fel,
Estonteante fome, áspera e cruel,
Que nada existe que a mitigue e a farte!
E vejo-te tão longe! Sinto a tua alma
Junto da minha, uma lagoa calma,
A dizer-me, a cantar que me não amas ...
E o meu coração que tu não sentes,
Vai boiando ao acaso das correntes,
Esquife negro sobre um mar de chamas ...
"Florbela Espanca"
terça-feira, maio 19, 2009
I can fly
See me fly,
I'm proud to fly up high
Show you the best of mine
Till the end of time
Believe me
I can fly,I'm singing in the sky
Show you the best of mine
To heaven in the sky
"Proud of you"
I'm proud to fly up high
Show you the best of mine
Till the end of time
Believe me
I can fly,I'm singing in the sky
Show you the best of mine
To heaven in the sky
"Proud of you"
segunda-feira, maio 18, 2009
O Príncipe das orelhas de burro
Era um rei que vivia muito triste por não ter filhos e mandou chamar três fadas para que fizessem com que a rainha lhe desse um filho. As fadas prometeram-lhe que os seus desejos seriam satisfeitos e que elas viriam assistir ao nascimento do príncipe. Ao fim de nove meses deu a rainha à luz um filho e as três fadas fadaram o menino. A primeira fada disse:
- Eu te fado para que sejas o príncipe mais formoso do mundo.
A segunda fada disse:
- Eu te fado para que sejas muito virtuoso e entendido.
A terceira fada disse:
- Eu te fado para que te nasçam umas orelhas de burro.
Foram-se as três fadas e logo apareceram ao príncipe as orelhas de burro. O rei mandou sem demora fazer um barrete que o príncipe devia sempre usar para lhe cobrir as orelhas. Crescia o príncipe em formosura e ninguém na corte sabia que ele tivesse as tais orelhas de burro. Chegou a idade em que ele tinha de fazer a barba, e então o rei mandou chamar o seu barbeiro e disse-lhe:
- Farás a barba ao príncipe, mas se disseres que ele tem orelhas de burro morrerás.
Andava o barbeiro com grandes desejos de contar o que vira, mas, com receio de que o rei o mandasse matar, calava consigo. Um dia foi-se confessar e disse ao padre:
- Eu tenho um segredo que me mandaram guardar, mas se eu não o digo a alguém morro, e se o disser o rei manda-me matar; diga, padre, o que eu hei-de fazer.
Responde-lhe o padre que fosse a um vale, que fizesse uma cova na terra e que dissesse o segredo tantas vezes até ficar aliviado desse peso, e que depois tapasse a cova com terra. O barbeiro assim fez; e, depois de ter tapado a cova, voltou para casa muito descansado.
Passado algum tempo nasceu um canavial onde o barbeiro tinha feito a cova. Os pastores quando ali passavam com os seus rebanhos cortavam canas para fazer gaitas, mas quando tocavam nelas saíam umas vozes que diziam:
- O Príncipe tem orelhas de burro.
Começou a espalhar-se esta notícia por toda a cidade e o rei mandou vir à sua presença um dos pastores para que tocasse na gaita; e saíam sempre as mesmas vozes que diziam:
- O Príncipe tem orelhas de burro.
O próprio rei também tocou e sempre ouvia as mesmas vozes. Então o rei mandou chamar as fadas e pediu-lhes que tirassem as orelhas de burro ao príncipe. Então elas mandaram reunir a corte toda e ordenaram ao príncipe que tirasse o barrete; mas qual não foi o contentamento do rei, da rainha e do príncipe ao ver que já lá não estavam as tais orelhas de burro! Desde esse dia as gaitas que os pastores faziam das canas do tal canavial deixaram de dizer:
- O Príncipe tem orelhas de burro.
E pronto, acabou a famoso história do Príncipe com Orelhas de Burro.
- Eu te fado para que sejas o príncipe mais formoso do mundo.
A segunda fada disse:
- Eu te fado para que sejas muito virtuoso e entendido.
A terceira fada disse:
- Eu te fado para que te nasçam umas orelhas de burro.
Foram-se as três fadas e logo apareceram ao príncipe as orelhas de burro. O rei mandou sem demora fazer um barrete que o príncipe devia sempre usar para lhe cobrir as orelhas. Crescia o príncipe em formosura e ninguém na corte sabia que ele tivesse as tais orelhas de burro. Chegou a idade em que ele tinha de fazer a barba, e então o rei mandou chamar o seu barbeiro e disse-lhe:
- Farás a barba ao príncipe, mas se disseres que ele tem orelhas de burro morrerás.
Andava o barbeiro com grandes desejos de contar o que vira, mas, com receio de que o rei o mandasse matar, calava consigo. Um dia foi-se confessar e disse ao padre:
- Eu tenho um segredo que me mandaram guardar, mas se eu não o digo a alguém morro, e se o disser o rei manda-me matar; diga, padre, o que eu hei-de fazer.
Responde-lhe o padre que fosse a um vale, que fizesse uma cova na terra e que dissesse o segredo tantas vezes até ficar aliviado desse peso, e que depois tapasse a cova com terra. O barbeiro assim fez; e, depois de ter tapado a cova, voltou para casa muito descansado.
Passado algum tempo nasceu um canavial onde o barbeiro tinha feito a cova. Os pastores quando ali passavam com os seus rebanhos cortavam canas para fazer gaitas, mas quando tocavam nelas saíam umas vozes que diziam:
- O Príncipe tem orelhas de burro.
Começou a espalhar-se esta notícia por toda a cidade e o rei mandou vir à sua presença um dos pastores para que tocasse na gaita; e saíam sempre as mesmas vozes que diziam:
- O Príncipe tem orelhas de burro.
O próprio rei também tocou e sempre ouvia as mesmas vozes. Então o rei mandou chamar as fadas e pediu-lhes que tirassem as orelhas de burro ao príncipe. Então elas mandaram reunir a corte toda e ordenaram ao príncipe que tirasse o barrete; mas qual não foi o contentamento do rei, da rainha e do príncipe ao ver que já lá não estavam as tais orelhas de burro! Desde esse dia as gaitas que os pastores faziam das canas do tal canavial deixaram de dizer:
- O Príncipe tem orelhas de burro.
E pronto, acabou a famoso história do Príncipe com Orelhas de Burro.
quarta-feira, maio 13, 2009
Escrever em branco
Sentou-se confortavelmente na cadeira, pegou numa folha de papel branco e numa caneta. Fechou os olhos e esperou. Esperou que o silencio daquela velha casa lhe trouxesse alguma inspiração. Abriu um olho, depois o outro e achou ridicula a figura que estaria a fazer. Manteve os olhos abertos, porém nenhuma ideia lhe surgia.
Passou com a caneta pela virgem brancura do papel, um risco azul sobressaia na outrora imaculada folha.
- Nada... não me apetece escrever nada, pensou ela.
Traída pela sua inspiração, ou antes pela falta dela, deixou-se levar pelo cansaço. Poisou a cabeça nos braços, inspirou e adormeceu.
Passou com a caneta pela virgem brancura do papel, um risco azul sobressaia na outrora imaculada folha.
- Nada... não me apetece escrever nada, pensou ela.
Traída pela sua inspiração, ou antes pela falta dela, deixou-se levar pelo cansaço. Poisou a cabeça nos braços, inspirou e adormeceu.
terça-feira, maio 12, 2009
Eu dou...
... alegria a quem está triste.
... atenção a quem está só.
... carinho a quem mo pedir.
... uma dose de boa disposição quando for preciso.
... eu dou e voltarei a dar, sempre que me pedirem, uma mãozinha para se levantarem.
E sei que quando eu precisar, como já precisei, terei sempre alguém para me dar a mão.
"Se alguém está tão cansado que não te possa dar um sorriso, deixa-lhe o teu" (Provérbio chinês)
... atenção a quem está só.
... carinho a quem mo pedir.
... uma dose de boa disposição quando for preciso.
... eu dou e voltarei a dar, sempre que me pedirem, uma mãozinha para se levantarem.
E sei que quando eu precisar, como já precisei, terei sempre alguém para me dar a mão.
"Se alguém está tão cansado que não te possa dar um sorriso, deixa-lhe o teu" (Provérbio chinês)
segunda-feira, maio 11, 2009
A casa
A casa tinha o cheiro de abandono. O pó cobria os pouco móveis dispostos de forma desarrumada pelas várias divisões. A escuridão dominava o espaço vazio.
À medida que ela abria as portadas, a casa despertava. As janelas abertas deixavam entrar o vento que trazia com ele o cheiro a mar. As camas, cobertas com velhas mantas, esperavam por quem lhes desse uso.
Durante dois dias, a casa ganhou vida. Ao cheiro de abandono misturou-se o cheiro a comida, a perfume, a mar. Durante dois dias, o silencio deu lugar a risos, a conversas, a música. Durante dois dias ela foi ainda mais feliz.
Até que as janelas se voltaram a fechar, a escuridão voltou a dominar o espaço e o silêncio fez-se ouvir. A casa voltou a adormecer e ela prometeu voltar a despertá-la.
À medida que ela abria as portadas, a casa despertava. As janelas abertas deixavam entrar o vento que trazia com ele o cheiro a mar. As camas, cobertas com velhas mantas, esperavam por quem lhes desse uso.
Durante dois dias, a casa ganhou vida. Ao cheiro de abandono misturou-se o cheiro a comida, a perfume, a mar. Durante dois dias, o silencio deu lugar a risos, a conversas, a música. Durante dois dias ela foi ainda mais feliz.
Até que as janelas se voltaram a fechar, a escuridão voltou a dominar o espaço e o silêncio fez-se ouvir. A casa voltou a adormecer e ela prometeu voltar a despertá-la.
sexta-feira, maio 08, 2009
O Calor
Já faz alguns anos que ela deixou para trás o país frio que a viu nascer. Um país onde as montanhas disputam o lugar mais perto do céu, um país onde o verde quase se sobrepõe ao cinzento das cidades, um país que ela nunca esquecerá!
Apesar de vir do frio, o que ela mais aprecia é o calor, qualquer tipo de calor. O calor do sol a bater na pele, o calor do aquecedor nos dias de inverno, o calor da lareira que ela não dispensa, principalmente pela companhia que lhe faz.
Mas há um calor de que ás vezes, e só ás vezes, eu diria até muito poucas vezes lhe faz falta. É o calor humano.
Apesar de serem poucas as vezes que ela sente esta falta, quando esta ausencia lhe chega... bate-lhe com uma força incrivel. É nessas alturas que ela se lembra de como é bom ter alguém capaz de, para além de lhe aquecer a cama, poder aquecer-lhe a alma e o coração.
É ela uma "viciada" no calor. Que contradição... nasceu no país do frio.
Apesar de vir do frio, o que ela mais aprecia é o calor, qualquer tipo de calor. O calor do sol a bater na pele, o calor do aquecedor nos dias de inverno, o calor da lareira que ela não dispensa, principalmente pela companhia que lhe faz.
Mas há um calor de que ás vezes, e só ás vezes, eu diria até muito poucas vezes lhe faz falta. É o calor humano.
Apesar de serem poucas as vezes que ela sente esta falta, quando esta ausencia lhe chega... bate-lhe com uma força incrivel. É nessas alturas que ela se lembra de como é bom ter alguém capaz de, para além de lhe aquecer a cama, poder aquecer-lhe a alma e o coração.
É ela uma "viciada" no calor. Que contradição... nasceu no país do frio.
quinta-feira, maio 07, 2009
Pedra fria
Tenta sempre arranjar companhia para sair, não gosta de estar sozinha. Gosta de companhia de momentos, gosta que lhe liguem, que a convidem para qualquer tipo de actividade. A única coisa que ela defende, é o seu espaço. Gosta de fazer o que quer quando quer e não se deixa levar por falinhas mansas. Não suporta lamechices.
Há quem diga que ela é má, há quem diga que ela é fria. Mas o que é certo, é que ainda não apareceu quem conseguisse derreter o seu coração de pedra. Enquanto esse dia e essa pessoa não chegarem, ela vai continuar assim... a zelar pelo seu espaço, o bem mais valioso que ela possui!
Há quem diga que ela é má, há quem diga que ela é fria. Mas o que é certo, é que ainda não apareceu quem conseguisse derreter o seu coração de pedra. Enquanto esse dia e essa pessoa não chegarem, ela vai continuar assim... a zelar pelo seu espaço, o bem mais valioso que ela possui!
Subscrever:
Mensagens (Atom)